São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 1996
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Fokker e Rolls-Royce não se manifestam

BETINA BERNARDES
DE PARIS

A Fokker, fabricante do jato que caiu na semana passada em São Paulo, informou à Folha que não vai se pronunciar sobre os problemas que provocaram a queda do avião.
"Está tudo nas mãos das autoridades brasileiras. Não vamos falar sobre especulações acerca do motivo do acidente antes de termos os resultados oficiais das investigações", disse por telefone a relações-públicas da sede da empresa, em Amsterdã, Oeve Ren.
Ela também não confirmou a informação de que a caixa-preta do jato estaria sendo enviada à Holanda para análises.
"Nossos especialistas estão no Brasil. As autoridades brasileiras têm todas as informações, e eles devem ouvir a caixa-preta, mas não tenho condições de dar nenhum detalhe", disse.
A Rolls-Royce, fabricante das turbinas do Fokker-100, também se recusou a comentar as informações de que problemas na turbina causaram a queda.
"Precisamos esperar a conclusão das investigações", afirmou Gary Atkins, relações-públicas da empresa, em Londres.
"Os projetistas da empresa só vão se pronunciar publicamente depois que o relatório final das investigações estiver pronto."
Inspeção
Técnicos da Fokker estiveram ontem na rua Luís Orsini de Castro, local onde o avião caiu no último dia 31.
Eles tiraram fotografias, fizeram anotações e vasculharam os escombros -supostamente procurando alguma peça do avião que possa apresentar defeito.
Eles também mediram, com passos, a distância entre o primeiro prédio da rua e a última casa atingida durante a queda do avião da TAM na semana passada.

Colaborou a Reportagem Local

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