São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996 |
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Pitta mantém 55% e Erundina fica nos 34% A dois dias da votação, pepebista confirma preferência JOÃO BATISTA NATALI
Em quatro dias, neste final de campanha, o Datafolha não registrou nenhuma oscilação na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Permanece estável a posição dos dois finalistas do segundo turno. A pesquisa foi feita entre segunda-feira e ontem, com 2.088 eleitores. Com esta amostragem, a margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Isso significa que, na hipótese mais otimista para o PT, Erundina pode estar teoricamente com 36% e Pitta com 53%. Já seria uma diferença de 17 pontos percentuais. Com a votação marcada já para depois de amanhã, sexta-feira, e a impossibilidade de novos fatos, com o fim da propaganda eleitoral, a hipótese de reversão de expectativas é cada vez mais remota. Em outras palavras, o candidato do PPB deve se eleger prefeito, e sua adversária do PT não conseguirá voltar ao cargo para o qual foi eleita em 1988. O quadro de estabilidade demonstrado pelo Datafolha também diz respeito aos 8% dos eleitores que disseram pretender votar em branco ou anular o voto. É a mesma porcentagem da pesquisa anterior, feita entre quinta e sexta da semana passada. A única mudança (mesmo assim, dentro da margem de erro) é registrada quanto aos indecisos. Eles eram 4% e oscilaram em um ponto, passando agora para 3%. São também pouco significativas as variações que ocorrem, com relação a última pesquisa, dentro de cada segmento em que podem ser agrupados os eleitores. Uma delas: na zona norte, a opção por Pitta passou de 54% para 60%, em detrimento de Erundina, que caiu de 31% para 28%. Na região central, Erundina cresce de 33% para 47%, enquanto Pitta cai de 51% para 45%. Outra variação: entre os simpatizantes do PMDB, Pitta também cresceu e passou de 61% para 64%. O eleitorado que simpatiza com o PSDB, junto ao qual se registrava um índice elevado de indecisos, está optando entre os dois finalistas nessa reta final. Os que pretendem votar em Pitta passaram de 53% para 58%, enquanto os que afirmam que votarão em Erundina passam de 22% para 27%. Por fim, 78% sabiam o número de seu candidato, 9% diziam desconhecê-lo e 2% erraram ao arriscar a informação. É um indício de que a urna eletrônica deixou de ser um problema. Texto Anterior: Barrado na cidade Próximo Texto: Como foi o último dia de programa eleitoral na TV Índice |
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