São Paulo, quarta-feira, 13 de novembro de 1996
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A estrela sobe

THALES DE MENEZES

Esta coluna só pode começar de um jeito: comemorando a conquista da bonequinha suíça Martina Hingis no torneio de Oakland, na Califórnia.
Não foi uma simples vitória. Martina arrasou Monica Seles na final. O placar de 6/2 e 6/0 não deixa a menor dúvida do que aconteceu na quadra: a suíça apostou na velocidade e quase matou a rival, que, literalmente, bufava na quadra e não devolvia nenhuma bola.
O título em Oakland empurrou Martina para a 6ª posição do ranking da WTA. Na verdade, a menina é a 7ª melhor do mundo, já que agora Monica Seles divide a 2ª posição do ranking com Arantxa Sánchez.
Aliás, a WTA continua inescrutável. A decisão de deixar Seles empatada no topo do ranking com Steffi Graf iria durar apenas até que a sérvia naturalizada norte-americana completasse os seis primeiros torneios depois de sua volta às quadras.
Esses seis torneios passaram e Seles permaneceu mais de um ano empatada com Graf no primeiro lugar, mesmo sem pontos para merecer essa classificação.
Agora, sem justificativa alguma, decreta que Seles será a segunda no ranking, ao lado de Arantxa. Se alguém entender os motivos da WTA, este colunista gostaria de ser informado.
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Na semana passada foi escrito aqui que o sueco Thomas Enqvist é o rei das finais, tendo vencido nove das dez que disputou. Bem, o título em Estocolmo, batendo Todd Martin na decisão, sobe seu índice para 10/11.
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Já Yevgeny Kafelnikov perdeu a segunda final consecutiva em oito dias. Pior: a nova derrota foi em casa, no ATP Tour de Moscou, para Ivanisevic.
Atual nº 3 do mundo, falta concentração ao russo para que seja realmente o grande rival de Pete Sampras. Mesmo assim, Kafelnikov, 22, já mostra que deve ser mesmo o grande tenista desse fim de década.

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