São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996 |
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Provão de direito tem 2% em branco Fundação conferiu 88,65% dos testes RICARDO AMORIM
Desse, apenas 2,36% estavam em branco. A UNE (União Nacional dos Estudantes) havia feito uma campanha pedindo que todos os alunos entregassem o exame em branco, em protesto contra a realização da prova. "Ainda não convencemos a UNE, mas vencemos a guerra do provão", afirmou o ministro Paulo Renato Souza, horas antes da divulgação dos números. Os números, divulgados pelo coordenador do provão, Jocimar Archangelo, referem-se à parte objetiva das provas -formada pelo questionário aplicado antes do teste em si e pelas 20 questões de múltipla escolha. Sudeste Os índices parciais de seis Estados -Pará, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte- não foram apresentados. Nas provas já contabilizadas, a região Sudeste, que concentra o maior número de estudantes (72,74%), apresentou o menor índice de testes em branco: 0,96%. A região Norte teve a maior incidência de provas entregues em branco: 22,9%. O percentual de alunos de direito nessa região representa 1,69% do total nacional. O Sul -que concentra 15,05% dos estudantes do país- teve 1,94% de provas em branco. Foram 8,72% no Nordeste e 9,78% no Centro-Oeste. Archangelo considerou muito baixo o número de testes em branco. Os dados mais importantes para ele foram os do Sudeste. "Na região que concentra o maior número de estudantes de direito, o índice está abaixo de 1%. Em termos de adesão, o resultado foi fantástico", afirmou o coordenador. O recordista de provas em branco foi o Acre, onde 87,88% dos testes computados foram entregues sem respostas. O Estado representa 0,28% do total nacional de formandos em direito. Três Estados estão com índice zero de testes em branco: Roraima, Tocantins e Espírito Santo. Texto Anterior: Ex-menino de rua tem nota máxima Próximo Texto: Covas recebe lista tríplice para reitoria da Unesp Índice |
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