São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996 |
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Violência em SP assusta estrangeiras
SÉRGIO KRASELIS
O time trouxe a atacante norte-americana Tara Cross-Battle e a meio-de-rede alemã Susanne Lahme. Susanne, que chegou a São Paulo no domingo, e Tara, que desembarcou ontem na cidade, disseram ter sido avisadas da violência paulistana, mas, mesmo se dizendo assustadas, esperam fazer uma boa temporada na equipe de Sorocaba. "Não deve ser muito pior do que em Los Angeles", afirmou Tara, que veio acompanhada do marido Spencer Battle, um ex-jogador de futebol americano. "Posso contar com ele para ser meu guarda-costas", brincou a jogadora, que vinha atuando apenas com a seleção norte-americana. Já Susanne, que disputou as duas últimas temporadas do Campeonato Italiano, afirmou que a possibilidade de jogar ao lado de Fernanda Venturini e Ana Paula pesou em sua decisão. "O vôlei feminino brasileiro é um dos melhores do mundo e acredito que aqui posso crescer como atleta", disse Susanne. As duas jogadoras admitiram que estão preocupadas com o ritmo dos treinos e jogos no país, bem diferentes dos realizados em suas últimas equipes. Para o técnico Sérgio Negrão, as características das duas atletas pesaram na decisão de contratá-las para a temporada. Ele não quis revelar os valores dos contratos. "Susanne tem um potente ataque vertical, enquanto Tara possui um bloqueio que a transformou no jogadora que mais pontos fez no Grand Prix 96", disse Negrão. As duas jogadoras devem ser titulares do time no jogo de estréia da Superliga, no próximo dia 1º. Texto Anterior: Finais do masculino começam domingo Próximo Texto: China vence o Brasil em torneio feminino Índice |
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