São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Bovespa promove reforma patrimonial Bolsa cria em 97 empresa de "clearing" ARTHUR PEREIRA FILHO
A Bovespa Clearing, que terá patrimônio inicial mínimo de R$ 150 milhões, ficará responsável pelo serviços de liquidação e custódia (pagamento e guarda) dos papéis negociados. "O objetivo da reforma é separar as operações de compra e venda de ações no pregão dos serviços de liquidação e custódia", diz Alfredo Rizkallah, presidente da Bovespa. Mas o objetivo, diz Rizkallah, é conseguir a participação de instituições nacionais e estrangeiras que atuam na área. A criação da nova empresa exige alteração dos estatutos da Bovespa e aprovação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). "Se tudo correr bem, a reforma estará implantada no final do primeiro semestre de 97", afirma Rizkallah. A terceirização dos serviços de liquidação e custódia vai "reduzir custos e aumentar a eficiência", diz. CPMF A CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), que será cobrada a partir de fevereiro de 97, pode provocar aumento "de até dez vezes" nos custos de corretagem na Bovespa. "Uma operação na Bovespa hoje tem custo de 0,02%, equivalente ao custo da Bolsa de Nova York. Com a cobrança de 0,20% da CPMF vamos ficar com custo dez vezes maior", diz Rizkallah. Segundo ele, vai ficar mais vantajoso operar em Nova York. Corretores que operam com ações da Telebrás nos EUA prevêem dobrar os negócios. Texto Anterior: Debate sobre tíquete tem lotação esgotada Próximo Texto: CEF recebe inscrições de 113,8 mil Índice |
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