São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Barco de madeira serve cliente no Sushi-Yá
JOSIMAR MELO
Os proprietários da casa conheceram esta modalidade em locais diferentes. Monica Roman, 27, na origem, quando morou no Japão. Luis Fontana, 32, e sua mulher Denise, 33, em San Francisco (EUA). O sistema é divertido, sem dúvida. Os barquinhos, presos entre si por correntes, vão passando com suas bandejinhas, oferecidas em três cores. Cada uma representa um preço (R$ 3, R$ 4 e R$ 5, relativos sempre a duas unidades de sushi). Atrás do balcão, o sushiman reabastece os barquinhos. O cliente pesca aqueles de seu interesse e os empilha -a despesa é calculada pelo pratinhos empilhados por cada pessoa. Muito prático. Mas se a casa não estiver cheia e a reposição não acontecer com a velocidade desejada, os sushis podem naufragar. Produções que já saem das mãos do sushiman com uma qualidade mediana são prejudicadas pela ação do tempo -os peixes perdem temperatura, ressecam. A sorte é que o Sushi-Yá não vive só dos sushis dos barquinhos. Os sushimen atendem pedidos de outras espécies -por exemplo, sashimis fatiados na hora, usando como base os peixes tradicionais (atum, salmão, linguado, peixe-serra). O sushiman mineiro Antonio dos Santos, 29, que já trabalhou no Semba e no Suntory, oferece também temakis de peixe e de ovas, e opções diferentes como kiurimaki (enrolado de arroz com pepino no lugar da alga), yasaimaki (legumes enrolados em fatias bem finas de peixe) e tirashi sushi (prato que leva no fundo uma base de arroz recoberta por fatias de peixe cru). Menos divertidos, mas mais interessantes. Texto Anterior: FUDGE DE HAXIXE Próximo Texto: SUSHI-YÁ Índice |
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