São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996 |
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França tem 317 médicos para cada grupo de cem mil pessoas
BETINA BERNARDES
As despesas correntes de saúde incluem atendimentos hospitalares e em centros médicos, atendimentos ambulatoriais, transportes sanitários, bens médicos, indenizações e compensações por doença, maternidade ou acidentes de trabalho. Também fazem parte das despesas correntes subvenções ao sistema de atendimento, incluindo cotizações sociais de médicos, subvenções a hospitais e centros privados, medicina preventiva e prevenção sanitária coletiva, além de despesas com o ensino, pesquisa médica e gestão geral da saúde. Nesse mesmo ano, o país gastou, de acordo com Direção de Hospitais, órgão do Ministério do Trabalho e das Relações Sociais, 13 mil francos (cerca de US$ 2.600) por habitante em saúde. No ano anterior, 93, foram 11,2 mil francos (US$ 2.240). O país contava, em 1º de janeiro de 95, com 1.074 hospitais públicos, num total de 507.882 leitos, e 2.967 hospitais privados, com 186.155 leitos. A relação é de 9,02 leitos por mil habitantes. No ano de 94, foram registradas 7,8 milhões de entradas para internação completa em hospitais públicos e 5,4 milhões em hospitais privados, o que significa que o setor público respondeu por 59% das entradas totais, e o privado, por 41%. O país possuía, em 94, 317 médicos ativos por grupo de cem mil habitantes. O pessoal hospitalar respondia por 4% da população ativa do país, com 1,062 milhão de pessoas. O setor privado detém 28% do total de pessoal hospitalar, com 294.353 pessoas. O pessoal médico responde por 18% do total -52.052 pessoas. Texto Anterior: Brasil é teoricamente eficiente Próximo Texto: Argentina abrirá setor à livre concorrência a partir de janeiro Índice |
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