São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996 |
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Escolas visitam túmulos dos Mamonas
CLAUDIA VARELLA
O cálculo é do dono do cemitério e presidente do Sindicato dos Cemitérios Particulares do Estado de São Paulo, Jayme José Adissi, 49. "Não estou computando as visitas que ocorreram no Dia de Finados", disse, referindo-se ao feriado do dia 2 de novembro passado. Ele disse que a maioria dos visitantes era formada por crianças e jovens. "Eles vêm em excursões de escolas para ver o jazigo dos Mamonas", afirmou. Após a visita, os alunos chegam a passear pelo cemitério-parque, local gramado e muito arborizado. Segundo Adissi, muitos ônibus de excursões vêm do interior do Estado e inclusive de outros Estados. O cemitério já recebeu em um dia a visita de quatro ônibus de excursão de estudantes que queriam visitar os túmulos dos Mamonas. "Os alunos chegavam a deixar bilhetes nos jazigos. Na época da morte do grupo, o cemitério recebeu muitas cartas pelo correio. Entregamos tudo às famílias dos músicos", disse. Adissi afirmou que a filosofia de um cemitério-parque surgiu para amenizar o choque da morte. "Os primeiros cemitérios-parques que surgiram aqui são cópias dos norte-americanos." Para o presidente do sindicato, atualmente usar um cemitério-parque como área de lazer "já não assusta". Texto Anterior: Cemitério tem cascata e Mata Atlântica Próximo Texto: Dersa desaconselha volta após o almoço Índice |
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