São Paulo, domingo, 17 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CARTAS

* "Tenho um Uno 94 a álcool. Gostaria de instalar rodas de liga leve e pneus 175. Quero saber se, com a instalação desses equipamentos, o carro sofrerá alterações na suspensão e no desempenho."
Reinaldo Cassiano de Oliveira (Uberaba, MG)
Resposta
A Fiat recomenda apenas a instalação de peças originais. As rodas de liga leve e os pneus usados no Uno CS/SX, modelo 96, podem ser usados nesse carro.
Os pneus 175/70 não são recomendados. Segundo a montadora, eles podem apresentar alterações no desempenho, interferência nos componentes de suspensão, carroceria e no velocímetro, e, ainda, comprometer a estabilidade.

* "Tenho um Corsa Sedan GLS 1.6, com pouco mais de 1.000 km rodados. Ao ligar o carro, o ponteiro da temperatura do motor chega rápido aos 100°C. Mesmo com o funcionamento da ventoinha, o sistema de refrigeração não permite a normalização da temperatura. Quando é exigida aceleração mais acentuada, o carro emite ruídos de peças soltas. Procurei a concessionária e informaram que o carro estava dentro dos padrões."
José Carlos de Oliveira (São José dos Campos, SP)
Resposta
Segundo a General Motors, o veículo do cliente está em ordem.

O leitor disse a Folha que seu carro continua com os mesmos problemas e que a revenda não consegue detectá-los.

* "Comprei um Gol Atlanta 1.8, em julho. Logo percebi que o carro 'puxava' para a direita. Ele já ficou mais de 15 dias na concessionária e não conseguiram encontrar o defeito."
Mario Cesar Picca (Osasco, SP)
Resposta
A Volkswagen orienta o cliente a apresentar o veículo ao gerente de serviços da concessionária Save para avaliações e correções.

* "Levei meu Kadett duas vezes à concessionária. O primeiro motivo foi o desencaixe do escapamento, que, segundo o atendente, estava danificado e precisaria ser trocado. Custaria R$ 200. Na segunda vez, o carro apresentava vazamento de óleo e constataram que seria necessário trocar o cárter, as juntas e o filtro, por R$ 360.
Fui a uma oficina especializada. No primeiro caso, o mecânico trocou um anel de vedação e resolveu o problema por R$ 10. No segundo caso, foi trocada uma junta da tampa de válvula e um anel de distribuição por R$ 25. Gostaria de saber se as concessionárias são obrigadas a executar serviços desnecessários."
Ed Carlos Rocha (Curitiba, PR)
Resposta
Segundo a General Motors, não foi aberta ordem de serviço para o primeiro caso citado pelo leitor. No segundo caso, ainda de acordo com a montadora, a revenda detectou a necessidade da troca das peças, para não comprometer o desempenho do veículo.

* "Estou tentando comprar um carro da Fiat adaptado para deficiente físico há mais de três meses. Telefonei para o serviço de atendimento ao cliente e disseram que os preços dos adaptadores ainda não estavam disponíveis."
Nilson Roberto dos Santos (Botucatu, SP)
Resposta
Segundo a Fiat, o leitor deve fazer o pedido na revenda Meta.

O leitor disse à Folha que fez o pedido no dia 10 de outubro, mas ainda não recebeu o veículo.

* "Tenho um caminhão Ford F-4000, ano 79. Não consegui encontrar o componente de número 922603290035."
Luis Cesar Reed (Campinas, SP)
Resposta
A Ford informou que não possui a peça em estoque devido ao veículo ter saído da linha de fabricação. A montadora sugere que o cliente procure o componente no mercado paralelo.

* "Meu pai tem uma Belina, ano 85. Observei que o carro emite um ruído na tampa do porta-malas e na suspensão. Gostaria de saber como resolver os problemas."
Thiago Mariz Nunes (Frutal, MG)
Resposta
A Ford sugere que o veículo seja encaminhado a uma autorizada para verificações. A montadora esclarece ainda que, pelo tempo de uso do veículo, as despesas ficarão por conta do leitor.

* "Sofri um acidente com meu Tipo 1.6, ano 95. O carro foi rebocado à concessionária Mivel. Já se passaram mais de 40 dias e continuo aguardando a chegada de peças para o conserto."
Maria Emília Gonçalves de Almeida Gianelli (Botelhos, MG)
Resposta
Segundo a Fiat, os reparos foram feitos no carro da cliente.

A cliente confirmou à Folha as informações da montadora.

* "Tenho um Escort GLi 1.8, ano 95. Gostaria de sugerir à Ford a substituição do banco do motorista para a linha 97. O banco atual deixa o motorista afundado no assento, balança mesmo sem ter alguém sentado e a sua fixação é fraca. Quem dirige horas seguidas sente dores nas costas. Consultei outros motoristas que se queixaram das mesmas dores."
Bartolomeu Jorge de Andrade (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta
Segundo a Ford, a sugestão do cliente está sendo analisada.

* "Gostaria de instalar faróis na base do pára-choque da minha picape Trekking, ano 96. Acredito que o acessório melhore a visibilidade próximo ao nível do chão. Quero saber que tipo de farol devo instalar e se ele acarreta sobrecarga no sistema elétrico."
Danilo de Aguiar (Curitiba, SP)
Resposta
A Fiat desaconselha a instalação do acessório. Segundo a montadora, a falta de pré-dispositivo do chicote elétrico nesse modelo, pode gerar a sobrecarga elétrica.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

Texto Anterior: Modelos 97 aumentam os descontos da linha 96
Próximo Texto: Alarme não-original provoca problemas
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.