São Paulo, quinta-feira, 21 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Isolar a China é um erro, afirma Clinton
JAIME SPITZCOVSKY
Enquanto Clinton discursava na Austrália, o secretário de Estado demissionário dos EUA, Warren Christopher, ouvia em Pequim reclamações do governo chinês. A China quer que os EUA deixem de vender armas a Taiwan. Os EUA promovem uma ofensiva para melhorar as relações com a China, que mergulharam na sua pior crise dos últimos 17 anos entre junho de 1995 e abril de 1996. A China acusa Washington de incentivar o separatismo de Taiwan, enquanto o governo norte-americano acusa Pequim de desrespeitar direitos humanos e de ignorar acordos comerciais. Clinton fez em Canberra, capital da Austrália, o seu principal discurso de política externa desde a reeleição, no último dia 5. O tom conciliatório prepara terreno para encontro no domingo com o presidente chinês, Jiang Zemin. "A direção que a China tomar nos próximos anos ajudará a decidir se o próximo século será de conflito ou de cooperação." Ele disse, em discurso ao Parlamento australiano, que os Estados Unidos não têm interesse em "conter" a China. Pequim teme que Washington, com medo do crescimento da economia chinesa, desenhe uma estratégia para isolar a China, a fim de diminuir sua influência econômica e política. Policiais das Filipinas encontraram ontem uma bomba perto da área de desembarque do aeroporto de Manila. A cidade é sede a partir de amanhã da reunião do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico. Clinton participará do encontro. Texto Anterior: Comunicação pode ser a causa de acidente; Blecaute paralisa o metrô de Londres Próximo Texto: Comunicação pode ser causa de acidente Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |