| São Paulo, domingo, 24 de novembro de 1996 |
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Comitê prevê US$ 6 bi de investimentos
FERNANDO PAULINO NETO
Os recursos seriam divididos em três tipos, segundo Charles Rossi, coordenador de novos investimentos da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro): os de responsabilidade do COI (Comitê Olímpico Internacional), os do Estado e os da iniciativa privada. Somente a organização e operação da Olimpíada custaria cerca de US$ 1,7 bilhão. A maior parte dos investimentos -cerca de US$ 4 bilhões- estaria a cargo do Estado, mas, segundo o responsável pelas finanças da Rio 2004, Luís Barbosa, muitas das obras poderiam ser realizadas pela iniciativa privada, em regime de concessão dos serviços. Entre as obras que necessitariam desses recursos está a expansão do metrô, com expansão até a Ilha do Governador, passando pela cidade universitária (ilha do Fundão). Há também os projetos de despoluição da lagoa Rodrigo de Freitas e da baía de Guanabara (que conta com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento) e de construção da linha marrom, avenida expressa que ligará Deodoro (zona oeste) a São Cristóvão (zona norte). Os planos incluem ainda a melhoria dos aeroportos internacional e Santos Dumont e a reforma do hospital universitário. Pela avaliação da Firjan, os US$ 4 bilhões em investimentos significam que seriam gerados US$ 36 bilhões em atividade econômica. Além disso, há a estimativa de cerca de US$ 400 milhões em investimentos da iniciativa privada. Seriam, segundo a Firjan, reformas e construções de novos hotéis, empresas de lazer e entretenimento, centros de convenção e shopping-centers. Texto Anterior: Os principais embaixadores da candidatura brasileira Próximo Texto: Turismo aguarda incremento Índice |
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