São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 1996
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Lutador despreza cinturão de entidades 'menores'

JAD
DA REPORTAGEM LOCAL

José Arimatéia tenta repetir o feito de Éder Jofre (campeão dos galos e dos penas) e de Miguel de Oliveira (campeão dos médio-ligeiros), que, aliás, é seu técnico.
A luta entre Arimatéia e o campeão mundial só foi possível porque o CMB decidiu estender de 10º para 15º o ranking do boxeador a quem o campeão tem direito de enfrentar.
O brasileiro, que também faz sua primeira viagem ao exterior, está em quinto lugar no ranking da OMB (Organização Mundial de Boxe) e sétimo no da AMB (Associação Mundial de Boxe), que, ao lado do CMB, são as entidades mais respeitadas do boxe.
Arimatéia, no entanto, mesmo sem nunca ter disputado nenhum título mundial, despreza os títulos das entidades menos conhecidas.
"Os caras ficam inventando um monte de títulos e, no fim, ninguém respeita. Se é para ser campeão por uma entidade pé-de-chinelo, eu não quero."
Um de seus sonhos é lutar nos EUA, a meca do boxe mundial. "Lá fora (no exterior), eles respeitam muito mais. Aqui, no Brasil, se você diz que é campeão brasileiro, ninguém dá a mínima."

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