São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 1996 |
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Fragmentação marca dança de novos autores
ANA FRANCISCA PONZIO
A fragmentação também marca a estética desses coreógrafos emergentes, que costumam fazer uso do non-sense para "editar" as imagens que colocam em cena. Tais características estão presentes nos espetáculos "Antonio Caído", da companhia ChameckiLerner, e "Time Sailors", do grupo austríaco Tanz Hotel, que inauguraram o FID na terça-feira. Mas, como imagens em movimento estão relacionadas ao fator tempo, bons resultados cênicos dependem da habilidade do coreógrafo em lidar com essa junção. Em "Antonio Caído", esse controle escapa à dupla Andrea Lerner e Rosane Chamecki. Elas produzem bons achados cênicos, marcados no entanto pela dispersão que introduz vazios no espetáculo. Mais dinâmico é "Time Sailors", do Tanz Hotel, que consegue desenvolver uma inventiva sucessão de cenas sobre personagens que navegam pelo tempo. (AFP) Texto Anterior: Dança Burra explora falta de comunicação Próximo Texto: Mulheres superam homens na compra de livros Índice |
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