São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 1996
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Cruzeiro luta contra crise de depressão

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A derrota para a Portuguesa impôs uma dupla tarefa para a comissão técnica do Cruzeiro.
Além de ter que preparar o time para o segundo jogo das quartas-de-final, no Mineirão, amanhã, ela tem a missão de acabar com o abatimento dos jogadores.
"Tranquilidade" é a palavra mais usada por todos. Ninguém no clube mineiro esperava que a Portuguesa fosse jogar tão bem a ponto de envolver completamente o Cruzeiro e deixá-lo sem ação.
"Não há muito o que comentar. Vamos ter humildade para analisar isso. A Portuguesa foi muito superior ao nosso time", disse o treinador Levir Culpi, acrescentando ter certeza de que foi "o melhor jogo da Portuguesa no ano".
O que mais abateu os jogadores não foi ter perdido a partida, mas o placar dilatado e o completo domínio do time paulista -que se classificou para esta fase em oitavo e último lugar.
Para chegar à semifinal, o Cruzeiro precisa vencer com três gols de diferença.
O presidente Zezé Parrela quer tentar um acordo com a Portuguesa para cobrar R$ 5,00 dos ingressos de geral e arquibancada, com o objetivo tentar lotar o estádio.

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