São Paulo, segunda-feira, 2 de dezembro de 1996
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'Dublê' pode enganar

DA REPORTAGEM LOCAL

A verificação da procedência do carro é cada vez mais necessária antes de fechar o negócio. A medida diminui os riscos de o comprador estar pagando por um veículo roubado.
No Detran de São Paulo, existem atualmente cerca de 5.000 sindicâncias referentes à adulteração de chassi e de placas e à ocorrência de carros "dublês".
Os ladrões roubam um carro e encontram outro com a mesma cor, ano e modelo. Eles mudam a placa do carro, adulteram o chassi e toda a documentação, deixando um carro igual ao outro.
Segundo o delegado Arthur Frederico Moreira, da 1ª Delegacia de Crimes de Trânsito do Detran de São Paulo, o comprador do carro irregular só deverá descobrir que adquiriu um "dublê" ao licenciá-lo.
Moreira diz que é muito difícil identificar um carro adulterado. Mas, segundo ele, valem algumas precauções.
O comprador deve verificar se os números do chassi de todos os vidros são iguais e conferir se, na área de estampagem dos números, há indícios de adulteração, riscos ou amassados.
Antes de fechar o negócio, o delegado aconselha que o veículo passe por uma vistoria de chassi no Detran, que custa R$ 7,70.

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