São Paulo, segunda-feira, 2 de dezembro de 1996
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Trípoli abriga shopping center sob o Sol

XICO SÁ
DO ENVIADO ESPECIAL AO LÍBANO

O viajante vai ficar perdido e alumbrado com as performances dos vendedores das ruas de Trípoli (85 km ao norte de Beirute).
Libanês vendendo a libanês, aos berros, na pechincha. Sapatos, tâmaras, balaios, calças, mantos muçulmanos, fivelas, tapetes, pássaros, o maior catálogo de quinquilarias ao ar livre do mundo.
Até parece, mas o caos de Trípoli é infinitamente mais caótico do que a hoje asséptica e organizada feira de Caruaru, em Pernambuco.
A feira do Crato (Ceará), onde se misturam porcos e tabuleiros de bijuterias, também não chega aos pés da confusão libanesa.
Para garantir energia para correr todo o Líbano, o visitante conta com as saudáveis iguarias da cozinha árabe. Um tabule (salada) aqui, um pão sírio com coalhada mais adiante, muito mel, peixes assados, sequinhos e inteiros.
É possível comer até enjoar por apenas US$ 15, em restaurantes que servem uma ceia completa, com saladas, salgados de todas as formas, porções quentes e ainda doces e frutas para sobremesa.
Se for do tipo que prefere um hambúrguer engordurado, com grife ocidental, o aventureiro não vai passar fome no Líbano. É tão fácil como encontrar uma esfiha nos arredores da praça da República, em São Paulo.

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