São Paulo, quarta-feira, 4 de dezembro de 1996 |
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PMDB mantém candidatura no Senado contra pefelista Desistência de Inocêncio não muda posição de peemedebistas LUCIO VAZ E RAQUEL ULHÔA
"A Câmara é uma coisa, e o Senado é outra. O PMDB vai disputar as duas presidências. E pode ganhar os dois cargos", disse o líder do partido no Senado, Jader Barbalho (PA), candidato à vaga ocupada por José Sarney (PMDB-AP). O outro candidato do partido, Iris Rezende (GO), tem a mesma disposição. "A Câmara não tem nada a ver com o Senado. Não vamos abrir mão da presidência do Senado", disse. A tática do PFL, ao fazer Inocêncio desistir da presidência da Câmara, foi exatamente tentar forçar o PMDB a desistir de concorrer com Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) no Senado. Mas o PFL pode voltar atrás caso o PMDB insista em disputar a sucessão no Senado. Documento feito pelo presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), para referendar Inocêncio como líder da bancada em 97, diz que o deputado pode ser convocado para uma disputa com o candidato do PMDB, Michel Temer (SP). Inocêncio confirmou que não é mais candidato, mas admitiu a barganha. "Minha intenção hoje é de não disputar mais. Pessoalmente, isso é definitivo para mim. Mas, para o partido, foi uma saída estratégica." "Para o partido, ainda é possível a disputa. Se tudo der errado e o partido me procurar, tenho o dever e a obrigação de atender ao partido." Texto Anterior: Lerner depõe em comissão esvaziada Próximo Texto: FHC reúne deputados para pedir votos para reeleição Índice |
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