Folha de S.Paulo - Efeito colateral; Último a saber; Condenação indireta; Cobrança coletiva; Quer porque quer; Meio a meio; Pratos limpos; Aumenta o muro; Que é isso, companheiro?; Agenda católica; Manaus na mira; Lista de suspeitos; Ambição oficial; Garganta entalada; Prioridade tucana; Aos pedaços; Evitando especulação

São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996

Efeito colateral; Último a saber; Condenação indireta; Cobrança coletiva; Quer porque quer; Meio a meio; Pratos limpos; Aumenta o muro; Que é isso, companheiro?; Agenda católica; Manaus na mira; Lista de suspeitos; Ambição oficial; Garganta entalada; Prioridade tucana; Aos pedaços; Evitando especulação

Efeito colateral
O escândalo Pedrinho Abrão provocou o primeiro ruído entre FHC e Luís Eduardo Magalhães. Apesar de trocarem telefonemas diários, Magalhães só soube do caso na quarta à noite. FHC foi avisado por Krause na terça.

Último a saber
Luís Eduardo Magalhães tomou conhecimento das denúncias pelo próprio Pedrinho Abrão, que lhe procurou para pedir ajuda. Ouviu a seguinte reposta: "Dessa, nem o dr. Roberto Marinho (da Globo) tira".

Condenação indireta
Magalhães prefere culpar Krause por não ter sido informado com antecedência por FHC da denúncia contra Abrão. O ministro do Meio Ambiente não teria dado tempo suficiente ao presidente para avisá-lo.

Cobrança coletiva
O comportamento de Krause no episódio Abrão é criticado abertamente por líderes do PFL. Pelo menos um ministro também acha que Krause deveria ter avisado o presidente da Câmara antes. E poupado FHC.

Quer porque quer
O apoio de Inocêncio Oliveira a Paulo Bornhausen (PFL-SC) é a maior dificuldade que os líderes têm para definir o nome do relator da "lei das teles".

Meio a meio
PMDB e PFL tentam na terça uma composição entre Alberto Goldman (SP) e Paulo Bornhausen (SC): um seria o relator e o outro presidente da comissão das teles. Paulo Cordeiro foi nocauteado pelo escândalo Abrão.

Pratos limpos
Fernando Lyra tomou o café da manhã recentemente com Miguel Arraes. O líder do PSB, que ameaçava abandonar a representação do partido na comissão da reeleição, continuará no posto e votará a favor da emenda.

Aumenta o muro
Um líder peemedebista, presente à convenção do PPB, gostou do resultado do encontro, que recomendou voto contra a reeleição-já sem fechar questão. Insinua que o modelo pode ser seguido pelo PMDB em janeiro.

Que é isso, companheiro?
Pegou mal na esquerda a tentativa de Gabeira (PV-RJ) de misturar a discussão sobre o ITR com maconha. O PT deve votar a favor do projeto do governo.

Agenda católica
A CNBB lança amanhã o texto da Campanha da Fraternidade de 97, na OAB-SP às 18h.

Manaus na mira
Um dos alvos da comissão da Câmara designada para investigar a Zona Franca de Manaus é a indústria local de CDs. Há denúncias de que ela se limita a emitir faturas e não produz ou empacota um único disco.

Lista de suspeitos
A denúncia contra a Zona Franca relaciona 23 empresas de informática, 6 de CDs, 12 de máquinas copiadoras, 5 de aparelhos aquáticos, 6 de material fotográfico e 3 do setor de bebidas.

Ambição oficial
A Suframa já descredenciou dez empresas da Zona Franca pela prática de maquiagem de produtos. A investigação da Câmara quer ir além: apurar evasão fiscal e de divisas. O relator será Antônio Feijão (PTB-AP).

Garganta entalada
Nicéa, mulher de Pitta, volta a preocupar o malufismo. Ela, que costuma dizer o que pensa, ficou de cara amarrada depois que seu marido foi instalado em sala anexa ao banheiro do prefeito.

Prioridade tucana
As 3.500 mulheres da PM paulista terão tarefa exclusiva: policiar as escolas do Estado.

Aos pedaços
As três estatais de eletricidade paulistas (Cesp, Eletropaulo e CPFL) serão divididas em 19 partes para a privatização. "Serão 8 empresas de geração e 11 de distribuição", explica o vice-governador Geraldo Alckimin.

Evitando especulação
Em discurso sexta a empresários do setor de eletroeletrônicos em São Paulo, o ministro Malan avisou que precisava sair antes de ouvir o colega Serjão. "Mas isso não quer dizer que estejamos estremecidos", afirmou.

TIROTEIO
Do tucano paulista Arnaldo Madeira, sobre Maluf afirmar que FHC usa o fisiologismo para aprovar a reeleição:
- O Maluf fala em fisiologismo porque é disso que ele mais entende. Em São Paulo, comprou os vereadores com as Administrações Regionais.

Próximo Texto: Cantor no Supremo
Índice

Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.