São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996 |
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Iluminação valoriza os ambientes Luzes devem ser confortáveis ANA LÚCIA ARAÚJO
Hoje os principais fabricantes oferecem lâmpadas que, além de iluminar, gastam menos energia e ajudam a poupar alguns trocados. O oftalmologista Ademir Regatieri classifica de mitos alguns comentários típicos sobre iluminação, como "pouca luz afeta a visão" ou "assistir TV com a luz apagada é prejudicial". O importante para Regatieri é que a luz utilizada seja confortável à visão, não importando a quantidade gerada. "Iluminação é gosto. Não existe regra de saúde." Decoração Para o arquiteto Léo Shehtman, a iluminação é um dos fatores mais importantes para a decoração das casas e apartamentos. Ele diz que as luzes utilizadas nos ambientes são a primeira preocupação de seus projetos. É a partir da iluminação que ele pensa nos móveis, quadros e outros objetos de decoração. Shehtman prefere locais muito iluminados. "Prefiro pecar pelo excesso do que pela falta." Ambientes escuros podem causar um efeito depressivo. Por isso, Shehtman aconselha para quartos e banheiros o uso de lâmpadas dicróicas; para cozinhas e áreas de serviço, fluorescentes; para salas e escritórios, dicróicas. Já a arquiteta Rosa May Sampaio utiliza em seus projetos luzes que dão uma ambientação de cenário. Nas salas, por exemplo, ela prefere as luzes indiretas. As mais recomendadas para conseguir o efeito cenográfico são as halógenas e as dicróicas. No banheiro, Rosa sugere colocar no mínimo quatro lâmpadas distribuídas. Duas nas laterais -sobre a pia-, uma em cima e outra atrás, para evitar sombras. Os dimers, interruptores para regular a quantidade de luz desejada, também são muito utilizados pela arquiteta. Esse sistema permite utilizar todas as intensidades de luz com a mesma lâmpada. Texto Anterior: Condomínio é boa opção para empresas Próximo Texto: Aluguéis ficam estáveis em SP Índice |
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