São Paulo, domingo, 8 de dezembro de 1996
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CARTAS

* "Durante uma blitz policial fui multado por estar transportando, no porta-luvas do meu carro, um aparelho detector de radar. Consultei um advogado e fui informado de que não existe legislação referente a esse assunto e que, portanto, o ato de confisco do aparelho pode ser considerado abuso de poder. Gostaria de obter mais informações sobre o assunto."
José Campos (Brusque, SC)

Resposta
Segundo o capitão Luiz Flaviano Furtado, assistente da divisão de fiscalização do Detran, a resolução 528/77 do Contran, de 26 de dezembro de 77, proíbe o uso de aparelhos capazes de detectar os efeitos de radar em veículo automotivos, inclusive os denominados "driver alert" ou similares. Furtado diz ainda que a penalidade é multa -prevista no artigo 198 do Regulamento do Código Nacional de Trânsito- e retenção do veículo até a remoção do aparelho. Atualmente o valor da multa é de R$ 17,60.

* "O manual de proprietário do meu Corsa Wind recomenda o uso de óleo lubrificante SAE 15W40, 20W40 e 20W50. Gostaria de saber se posso usar óleos com outras especificações, como 5W50 e 10W40."
Sérgio Antonio Bloise (São Paulo, SP)

* "Gostaria de saber se posso usar o lubrificante Castrol GTX Magnatec 10W40 e o aditivo Bardahl, no meu Corsa Wind."
Ada Valente (São Paulo, SP)

Resposta
A SAE (Sociedade de Engenharia Automotiva, em inglês) classifica os lubrificantes pelo grau de viscosidade, de acordo com a variação da temperatura. Existem os óleos de inverno e de verão. Nos primeiros, a viscosidade é medida em baixas temperaturas, com divisão em seis graus (0W, 5W, 10W, 15W, 20W e 25W). No segundo, a viscosidade é medida a 100°C, nos graus 20, 30, 40, 50 e 60. Nos dois grupos, quanto maior o grau, mais viscoso é o óleo. A letra "W" significa Winter (inverno). As especificações citadas pelo leitor têm um grau de viscosidade ainda maior do que os recomendados pela montadora e podem ser utilizados.
A General Motors informa que o óleo da Castrol (GTX Magnatec 10W40) pode ser usado no veículo da leitora. Segundo a montadora, ele pode reduzir o desgaste após a partida do veículo, desde que seja eliminado qualquer resíduo do lubrificante anterior. A montadora não recomenda a utilização do aditivo Bardahl B12, pois o óleo sintético, e até mesmo os minerais, dispensam a utilização do aditivo.

* "Comprei um Verona GL 1.8i em setembro. Segundo a vendedora, o carro não estava disponível na cor escolhida e eu teria de esperar dez dias. Depois de mais de um mês de espera fui à concessionária e desfiz o negócio."
José Carlos Donizeti Teixeira (São Paulo, SP)

Resposta
A Ford informou que contatou o distribuidor Auto Capital e foi informada de que, por motivos alheios à sua vontade, não foi possível atender o cliente e a negociação foi desfeita.

* "Tenho um Gol GL 1.8, ano 92. Gostaria de saber onde encontrar o tampo traseiro e o carpete cinza originais do veículo."
Roberto Corrêa Novaes (Belo Horizonte, MG)

Resposta
A Volkswagen orienta o cliente a se dirigir a uma concessionária e formalizar o pedido das peças.

* "Comprei um Omega CD, ano 96, em dezembro do ano passado. Ao retirar o veículo na concessionária notei que o câmbio emperrava nas trocas das marchas. O defeito persiste até hoje, depois de ter mantido constates visitas à revenda, sem solução."
Roque Paulo Pela (São Paulo, SP)

Resposta
A General Motors informou que o problema foi solucionado.

A Folha contatou o leitor e foi informada de que o problema foi resolvido. O leitor disse, porém, que ficou decepcionado com o tempo de espera para sua queixa (nove meses no total).

* "Comprei um Tempra 16V, ano 93, em dezembro do ano passado. O carro apresenta ruídos excessivos no escapamento, problemas no sistema de freio e motor. Na compra, a concessionária Mais garantiu que o carro estava revisado e com garantia de dois meses para motor e câmbio. No primeiro mês precisei pagar R$ 755, referentes ao conserto do cabeçote."
Rosivaldo Andrade Catão (São Paulo, SP)

Resposta
A Fiat informou que contatou a mulher do cliente no dia 18 de outubro e foi informada de que o cliente estava negociando com a concessionária Mais, para adquirir um novo veículo.

Em contato com o leitor, a Folha foi informada de que a concessionária trocou o veículo do cliente.

* "Comprei um Astra Wagon em junho de 95. O primeiro inconveniente foi com a chave reserva, que não foi enviada pela revenda até hoje. Há duas semanas, o escapamento quebrou. A revenda não tem a peça nem prazo de entrega. Já acionei o serviço de atendimento ao cliente cinco vezes."
Pasqual Barretti (Botucatu, SP)

Resposta
A GM informou que a peça foi faturada no dia 23 de outubro.

* "Gostaria de saber por que na tabela de preços do dia 20 de outubro o valor estimado para o Uno 1.6 MPI, ano 94, é de R$ 10.863 a R$ 12.500 e para o Uno Turbo 1.4 i.e., ano 94, é de R$ 10.856 a R$ 11.970, sendo que o Turbo é um carro tecnologicamente superior."

Resposta
O Datafolha informou que os dados apurados são baseados nos preços de veículos comercializados no mercado naquele período.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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