São Paulo, segunda-feira, 9 de dezembro de 1996
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Escola de línguas ensina a fazer vinho

MARISTELA DO VALLE
DA REPORTAGEM LOCAL

A fundação suíça Eurocentres, com 31 escolas de línguas para estrangeiros no exterior, está lançando várias novidades para 1997.
Foi o que contou à Folha o presidente da fundação, Frank Heyworth, durante visita ao Brasil.
Um dos lançamentos, que mexe diretamente com o bolso do consumidor, é o Academic Year, um programa de nove meses cujo preço equivale a um curso de seis.
Isso porque os cursos do Eurocentres são separados por módulos de no máximo três meses, e o pagamento também só podia ser realizado por módulos.
"Com o Academic Year, o aluno faz uma economia de 30%", afirma Heyworth. Segundo o presidente, o aluno paga os nove meses num só bloco, mas pode estudar em até três escolas diferentes, uma a cada trimestre.
"Isso é vantajoso para quem vai estudar nos Eurocentres europeus, porque os alunos podem estudar em três países diferentes", comenta Heyworth. No Eurocentres, o aluno estuda o idioma no país em que ele é falado.
O programa Academic Year é oferecido para alunos que estudam inglês, francês, espanhol, alemão e italiano.
O preço do curso todo é US$ 5.644, sem contar a estada, que varia de acordo com a opção do estudante, que pode ser em casa de família ou hotel.
Atividades extras
A escola também está criando aulas adicionais às de língua, chamadas de módulos "plus", como cursos de cozinha e vinho em La Rochelle e Amboise, na França, design em Florença, na Itália, e cultura e costumes espanhóis, em cidades da Espanha.
No curso sobre vinhos, por exemplo, o aluno visita vinícolas, conhece todo o processo de produção do vinho e aprende a degustá-lo. "E o curso sobre cozinha termina com um grande jantar, incluído no preço", diz Heyworth.
Na escola de Alexandria, a 15 minutos de Washington, nos Estados Unidos, o módulo "plus" prepara os alunos para o exame Toefl -teste de inglês para estrangeiros.
Os alunos assistem aos módulos "plus" à tarde e têm aulas de línguas pela manhã. O pagamento já é feito no Brasil, mas se o aluno decidir frequentá-los quando já estiver no exterior, pode pagá-los com cartão de crédito.

LEIA MAIS sobre escolas nos exterior à pág. 6-23

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