São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996 |
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Fleury teve sobra de R$ 823 mi
SILVANA QUAGLIO
O governador da época era Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB). A emissão de títulos entre 1989 e 1993 somou cerca de R$ 1,34 bilhão. As dívidas decorrentes de decisões judiciais (precatórios) somaram aproximadamente R$ 521 milhões, no período. O excedente foi de R$ 822,6 milhões. O dinheiro não teria sido usado para pagar precatórios, e sua destinação é desconhecida. Segundo dados levantados junto à Secretaria da Fazenda por Covas, o Tesouro paulista sempre obteve autorização do Senado para as emissões até novembro de 1994. Na época, o Tesouro estadual pedia autorização para o pagamento da sexta parcela. Em 18 de novembro, o BC pediu ao governo paulista demonstrativo e comprovante dos pagamentos de 1993. Segundo a assessoria de Covas, o Estado não teria mandando as informações, e o pedido sequer teria seguido para o Senado. No ano seguinte, Covas refez o pedido e acabou tendo que desembolsar o valor da parcela com receita corrente do Estado. Em março deste ano, Covas foi autorizado a emitir cerca de R$ 748,3 milhões. A Folha tentou localizar o governador Fleury, mas até as 19h ele ainda não havia sido encontrado por sua assessoria. Texto Anterior: A festa dos precatórios Próximo Texto: Organização social Índice |
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