São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996 |
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46% dos alunos não têm lousa em RR
DANIELA FALCÃO
Esses dados foram divulgados ontem pelo ministro Paulo Renato Souza (Educação) e fazem parte do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica). O MEC montou um ranking dos Estados cujas escolas estavam mais bem equipadas. Foram levados em consideração os seguintes itens: existência e conservação de bibliotecas, quadros-negros, TVs, videocassetes, computadores, laboratórios e quadras esportivas. O Estado cujas bibliotecas estavam em pior situação foi o Maranhão, seguido por Mato Grosso, Alagoas e Bahia. Pelo menos 65% dos alunos maranhenses estudam em escolas sem biblioteca. Na Bahia, 56,6% estão na mesma situação e, em Alagoas, 43,6%. Roraima, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul são os locais em que as bibliotecas escolares se encontram mais bem equipadas. Semelhanças Em novembro de 95, o MEC aplicou testes para medir o nível de conhecimento de português e matemática em 90,4 mil alunos de 4ª e 8ª séries e do 3º ano do 2º grau de escolas públicas e particulares de todo o país. A posição ocupada pelos Estados no ranking divulgado ontem é semelhante à posição ocupada no ranking que mediu o percentual de acerto dos alunos nos testes, divulgado em junho passado. Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná foram os locais cujos alunos obtiveram maior percentual de acerto nas questões do MEC. Maranhão, Tocantins, Acre, Amapá, Piauí, Pernambuco e Alagoas ficaram na lanterna do ranking divulgado em junho. Nenhuma escola de 1º grau do Tocantins possui laboratório de ciências. O Estado foi o segundo pior classificado no ranking de desempenho dos alunos. Só 2% dos alunos baianos de 8ª série, 3,8% dos do Piauí e 6,9% dos maranhenses estudam em escolas equipadas com laboratórios. A Bahia ocupa a 13ª posição no ranking de desempenho dos alunos, empatada com Paraíba e Mato Grosso. O Piauí ficou em 23º lugar e o Maranhão, em último. Capital é melhor Os estudantes das escolas que ficam nas capitais tiveram desempenho curricular superior ao da média nacional. Na 4ª série, os alunos da capital obtiveram aproveitamento em leitura de 54,3, contra 48 dos alunos das cidades do interior e da zona rural. Texto Anterior: ONGs e pais reclamam de instituto Próximo Texto: Papo on line sobre Fuvest Índice |
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