São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996 |
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Metalúrgicos do ABC iniciam congresso
FÁBIO ZANINI
Em vez de concentrar as discussões e plenárias em poucos dias, os organizadores do evento optaram por uma metodologia inédita: o congresso, batizado de "Ano 2000 - Que Sindicato Queremos?", só se encerra em 18 de maio do ano que vem. "Esse novo formato permitirá que um maior número de trabalhadores discuta as sugestões e propostas", afirmou ontem Luiz Marinho, presidente do sindicato do ABC. Os sindicalistas pretendem, durante os cinco meses de duração do evento, fazer reuniões dentro das fábricas da região para levantar propostas de atuação da categoria. As plenárias na sede do sindicato, em São Bernardo (Grande São Paulo), devem ocorrer apenas na segunda quinzena de maio, quando os metalúrgicos aprovarão o texto final. Negociação Segundo Marinho, o principal ponto de discussão será como fazer frente à reestruturação produtiva na indústria metalúrgica, que cortou 100 mil postos de trabalho na região em dois anos. Hoje, o sindicato tem 125 mil trabalhadores na base. "A categoria vai elaborar uma estratégia de combate à eliminação dos direitos trabalhistas e de defesa de uma reforma na legislação que institua a liberdade sindical", disse Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, presidente da CUT. Foi em sua gestão como presidente do sindicato que ocorreu a primeira versão do congresso, em setembro de 1993. "Vamos reafirmar nossa opção pela valorização da negociação como instrumento prioritário de luta", afirmou Vicentinho. Texto Anterior: Baesa anuncia prejuízo total de US$ 452,4 mi na AL em 1996 Próximo Texto: Bradesco fica fora do ar por três horas Índice |
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