São Paulo, quarta-feira, 11 de dezembro de 1996 |
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Cota para carro pode ser revista
CLÓVIS ROSSI
Os países europeus que não têm montadoras instaladas no país podem exportar 10 mil veículos ou 20% do total de 50 mil, cuja importação está autorizada pelo regime automotivo brasileiro. A informação foi divulgada ontem durante o encontro entre o chanceler Lampreia e sir Leon Brittan. A União Européia é, entre as grandes fábricas, a que menos reclama, porque dois de seus países têm fábricas no Brasil (a Volkswagen alemã e a Fiat italiana), protegidas, portanto, pelos 70% de tarifa de importação. Já japoneses e coreanos reclamam muito, porque só podem exportar com tarifa de 35% a sua cota (25 mil para os japoneses e 15 mil para os coreanos). Os Estados Unidos estão examinando internamente o regime automotivo brasileiro, sob pretexto de que ele fere regras da OMC. Mas uma de suas montadoras, a General Motors, já fez saber que apóia o modelo, do qual se beneficia, como Fiat e VW. Mais do que apoiar, a GM diz que seus planos de investimento no Brasil (US$ 1,25 bilhão em três novas fábricas) só são viáveis graças a essa política, "luz que nos guia e permite ver o futuro e fazer planos", segundo seu vice-presidente, André de Beer. (CR) Texto Anterior: Mercosul busca mais parceiros Próximo Texto: FHC critica a cláusula social Índice |
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