São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 1996 |
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Vendas crescem no mês de novembro Áudio e vídeo têm queda FÁTIMA FERNANDES
A linha de áudio e vídeo, uma das mais favorecidas com o Plano Real, no entanto, registrou queda de 2,27% e 7,9%, respectivamente, no período. A venda da linha branca (eletrodomésticos) em novembro também caiu sobre a de outubro -0,46%-, mas cresceu sobre a do mesmo mês de 95 -23,67%. Os portáteis foram os produtos que puxaram para cima as vendas do setor em novembro. Sobre outubro eles registraram aumento de 27,31% e sobre igual mês do ano passado, de 37,70%. Roberto Macedo, presidente da Eletros, que reúne os fabricantes do setor, diz que o pico de vendas da indústria de áudio e vídeo ocorreu em setembro e o de eletrodomésticos, em outubro. "Por isso os fabricantes dessas linhas venderam menos em novembro." Apesar da queda, diz ele, os fabricantes de eletroeletrônicos não têm do que reclamar. A produção média neste ano deve crescer 26,37% sobre a do ano passado. O faturamento deve fechar em US$ 13,81 bilhões -um aumento de 15,8% sobre o do ano passado, de US$ 11,93 bilhões. Os fabricantes de eletrodomésticos devem apresentar o maior aumento de receita -de 30,3%- neste ano sobre 95 -de US$ 4,82 bilhões para US$ 6,28 bilhões. Para a linha de áudio e vídeo o crescimento esperado é de US$ 6,28 bilhões para US$ 6,57 bilhões e para a de portáteis, de US$ 825 milhões para US$ 955 milhões. Antonio Carlos Romanoski, diretor-geral da Electrolux Prosdócimo, diz que este ano foi o melhor para a empresa. De janeiro a setembro ela faturou R$ 608 milhões -21% mais do que em igual período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 27 milhões, no período. A empresa bateu recorde de vendas em novembro ao comercializar 286 mil unidades. Para ele, o potencial de vendas de eletrodomésticos ainda é muito grande, especialmente na linha de produtos populares. A Electrolux Prosdócimo aposta aumentar mais 10% as vendas em 1997. A Philips também comemora os resultados deste ano. O faturamento previsto -de US$ 1,8 bilhão- é 20% maior do que o do ano passado. A venda física deu um salto de 30%. "Os produtos mais simples foram o grande alavancador das vendas", diz Marcos A. Magalhães, diretor-presidente. Para 1997, ele também espera crescimento de 10% nas vendas. Há um ano com fábrica no Brasil, a Samsung informa que também está satisfeita com os resultados obtidos no país. "Já estamos participando com 4% do mercado brasileiro de TV e vídeo", diz John Sohn, diretor-presidente da Samsung, que espera fechar este ano com faturamento de US$ 116 milhões e com lucro "bem razoável". Texto Anterior: Estoque de TV é elevado Próximo Texto: Volks terá menos revendas em 1997 Índice |
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