São Paulo, sexta-feira, 13 de dezembro de 1996
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"Ia ser a maior bronca"

As amigas saíram da escola e começaram a passear pelas ruas. Sua única preocupação era como escapar dos pais, que ficariam furiosos quando descobrissem tudo. "Ia ser a maior bronca. Aí, tivemos a idéia de fingir que tínhamos sido seqüestradas", disse K.
Por volta de 21h, elas foram a um telefone público ligar para os pais. "Eu engrossava a voz e dizia: 'Olha, aqui é um seqüestrador e vocês não vão ver sua filha até o Natal'. Ninguém desconfiou. Sou boa em imitações", disse M.
Em seguida, P. fingia estar chorando e pedia ajuda. Depois, as três pegaram um ônibus para Mauá (cidade vizinha) e dormiram na casa da avó de P.. "Fiquei desesperado. A voz parecia de homem, não desconfiei", afirmou Sidnei Barbosa, 20, irmão de K., que atendeu o telefone.

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