São Paulo, sábado, 14 de dezembro de 1996 |
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Empresa acusa laboratório
DA REPORTAGEM LOCAL Representantes de duas das marcas de camisinhas reprovadas pelo Inmetro não concordam com o resultado dos testes.Renato Marson, 34, diretor presidente da Brascav Medical -representante no Brasil da marca de preservativos Life Styles- não acredita que haja problemas em suas camisinhas. "Não confio no laboratório que fez os testes. Seus equipamentos dependem de leitura manual", diz. Também contesta os resultados dos testes o presidente da Blowtex, Mike Ajnsztajn, 33. De acordo com ele, foi constatado o comprimento de 159,3 milímetros nas camisinhas Blowtex Teens, enquanto o mínimo exigido é 160 milímetros. "Essa diferença não causa Aids nem gravidez em ninguém." Ele afirma que a empresa fez pesquisa com urologistas e sexólogos, quando se concluiu que o comprimento ideal de camisinhas para adolescentes seria 145 milímetros. "Vamos pedir uma revisão da norma do Inmetro para alterar o comprimento dos preservativos para adolescentes", diz Ajnstajn. Já o presidente da Blausiegel, importadora da marca Preserv, explica que o lote da Preserv Alta Proteção reprovado pelo Inmetro era proveniente da Malásia. "Desde janeiro deste ano mudamos de fabricante. As camisinhas que estão no mercado hoje são do Japão e de qualidade superior." Segundo ele, após o teste do Idec, a empresa solicitou o recolhimento das camisinhas importadas da Malásia do mercado. Texto Anterior: Testes tiram 4 camisinhas do mercado Próximo Texto: Inmetro libera três reprovadas Índice |
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