São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996 |
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Tudo foi rápido para o Nenhum de Nós "Eu e o Sady estudávamos juntos desde 1970. Em 75, conhecemos o Thedy, também num colégio, em Porto Alegre (RS). A amizade entre nós foi se cristalizando, a gente se reunia e tocava músicas alheias, mas nada a sério. Tempos depois, comecei a tocar com o Humberto Gessinger, o Carlos Maltz e o Marcelo Pitz. Fizemos dois shows, os dois primeiros dos Engenheiros do Hawaii. Aí, sai da banda e passei a tocar com o Thedy e o Sady direto. Em 86, surgiu a coletânea 'Rock Grande do Sul', com bandas gaúchas, lançado pelo selo Plug, da BMG-Ariola, e vimos que havia um espaço. Conhecíamos o Tonho Meira, empresário do Defalla, que gostou de nós. Gravamos uma fita demo com 'Camila, Camila'. O Tonho a deu para o diretor do Plug, Tadeu Valério, que sentiu o potencial da banda e nos convidou para gravar. Tudo foi muito rápido. Em abril de 87, gravamos a fita; um mês depois, assinamos contrato com o Plug e em junho gravamos nosso primeiro disco num estúdio em São Paulo. Nem em Porto Alegre nos conheciam direito, surgiu até um clima de desconfiança, pensavam que éramos armação." Carlos Stein, 33 anos, é guitarrista do Nenhum de Nós (depoimento feito a Fabian Décio Chacur, free-lance para a Folha) Texto Anterior: Compra de Natal no mercado Próximo Texto: Aprenda a por gravata sem dar nó na cabeça; mais dia menos dia você vai precisar dela Índice |
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