São Paulo, segunda-feira, 16 de dezembro de 1996 |
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Texas vai atrás da raiz latino-americana
EDSON FRANCO
Durante os três dias, 137 agentes e operadores de todos os países da América Latina checaram produtos turísticos em 101 estandes. Os expositores vieram de Estados como o próprio Texas, Louisiana, Nevada (leia-se Las Vegas), Arizona, Tennessee, Mississippi. "Por isso que os mexicanos passaram a participar do evento. Essa foi a novidade desta edição", diz Rick Still, co-diretor do evento. Still também coordenou a feira de turismo La Cumbre, realizada em Miami, no ano passado. Assim como o Gateway, a intenção do evento é vender a América do Norte aos latino-americanos. "O mérito desta feira, em relação à La Cumbre, é o fato de estar concentrada em destinos no sudeste dos EUA", diz Don Bigbe, também co-diretor do evento. "As pessoas vêm para cá sabendo o que irão encontrar." "Além disso, cerca de 80% dos agentes e operadores latino-americanos que estão aqui hoje não estiveram na La Cumbre", diz Still. Still e Bigbie dizem que o evento chega a sua quarta edição mostrando boa saúde. Eles apostam em muito mais compradores e vendedores no ano que vem, em Austin, a capital do Texas. O encontro começou com uma entrevista coletiva em que falaram Dave Whitney (presidente do Dallas Convention & Visitors Bureau), Jeff Fegan (diretor-executivo do aeroporto DFW), Tracye McDaniel (diretora do Turismo do Departamento do Comércio do Texas) e Don Bigbie. Investimentos Whitney lembrou o fato de Dallas ser uma cidade jovem (de 1841) e que os negócios sempre foram a razão do crescimento da cidade. Por isso, o centro é uma região forrada de bancos, seguradoras, sedes de empresas e com muito pouca atividade turística. Whitney disse à Folha que a cidade está investindo cerca de US$ 75 milhões para revitalizar, incrementar e criar novas atrações turísticas no centro de Dallas. Para ele, o primeiro passo é a conclusão do Pioneers Plaza, conjunto de estátuas que mostra bois e vaqueiros em tamanho natural. O interesse pelo mercado latino-americano fez com que o Convention & Visitors Bureau decidisse montar um escritório na América do Sul. "Não sabemos ainda quando e nem onde isso vai acontecer. Pode ser que seja no Brasil, mas não é uma promessa." Por sua vez, Fegan passou o discurso apresentando as virtudes do aeroporto de Dallas/Fort Worth. Segundo ele, para conseguir rotas na América Latina, o aeroporto está incentivando a troca de cargas entre latinos e norte-americanos. "O movimento de cargas viabiliza o transporte de passageiros." E os texanos estão mergulhando de cabeça na informática. Tracye McDaniel informou que, além de endereços na Internet, o turismo do Texas terá um CD-ROM em 1997, com informações sobre atrações, rodovias e compras. O jornalista Edson Franco viajou a Dallas a convite do Dallas Convention & Visitors Bureau e da American Airlines Texto Anterior: PACOTES PARA ORLANDO Próximo Texto: Estado aposta no country Índice |
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