São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996 |
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PPB tem disputa interna pela Câmara
ROGÉRIO GENTILE
A eleição será realizada no dia 1º de janeiro, mesma data da posse dos vereadores. Rodolpho, 37, vereador mais votado em São Paulo, foi indicado pelo grupo de vereadores que tinha se rebelado contra o prefeito eleito Celso Pitta, depois que ele disse que ia intervir nas administrações regionais (controladas pelos vereadores). Durante a crise, Vita não apoiou o grupo, apresentando-se como um "mediador" entre os 17 vereadores e o governo. A crise foi contornada depois que houve um acordo, costurado pelo secretário de Governo, Edevaldo Alves da Silva. Os vereadores permaneceram com o direito de indicar os administradores e ainda ganharam a possibilidade de indicar cargos no Serviço Funerário e na Anhembi Turismo e Eventos. "A crise acabou. Não se trata de uma divisão interna do partido, mas de uma disputa democrática", disse Nelo Rodolpho. "Não temos nada contra o Vita. Queremos apenas renovar", afirmou Emílio Meneghini. Vita O atual presidente e vereador mais antigo da Câmara, Brasil Vita, 74, conta com o apoio do líder do governo, Miguel Colasuonno, e do vereador Bruno Féder. A tendência é que os outros três novos vereadores do PPB apóiem Vita. A disputa será decidida pelos outros partidos. São necessários 28 votos para eleger o presidente. O PSDB, que tem oito votos, reuniu-se anteontem e pretendia apoiar Vita. Os demais partidos PT (10 votos), PMDB (4), PL (4), PDT (3), PTB (3), PFL (2), PCdoB (1) e Prona (1), ainda vão se reunir para definir quem apoiar. "Vamos conversar com os dois candidatos antes de tomar uma posição", afirmou o vereador Milton Leite (PMDB). "Precisamos analisar todas as possibilidades", disse Adriano Diogo (PT). Ontem o prefeito eleito Celso Pitta disse que não tem candidato à presidência da Câmara. Texto Anterior: 'Piratas' invadem sistema da Unicamp Próximo Texto: Acordo beneficia 'amotinados' Índice |
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