São Paulo, segunda-feira, 23 de dezembro de 1996
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Navio passa por locais em que Jesus viveu

CARLOS HEITOR CONY
DO ENVIADO ESPECIAL AO MEDITERRÂNEO

A principal vantagem dos cruzeiros é o deslocamento confortável através do espaço e em tempo adequado. Com algumas horas de navegação, quando o cruzeirista já está habituado ao navio, sente-se em casa, pode-se chegar a um porto como Ashdod, em Israel, equidistante de dois pontos obrigatórios para quem gosta de conhecer o mundo: a cidade de Jerusalém e o mar Morto.
Numa curta viagem de hora e meia, em confortáveis ônibus refrigerados, conhecem-se Belém e Jerusalém numa única jornada, visitando-se os lugares sagrados de três religiões: a cristã, a judaica e a muçulmana. Qualquer que seja a crença ou não-crença do viajante, é sempre um impacto sentimental e cultural percorrer as ruas da cidade de Davi por onde andou Jesus Cristo, visitar o Horto das Oliveiras, o lugar de seu nascimento e de sua morte.
Num segundo dia da viagem, os ônibus dirigem-se ao mar Morto, espetáculo impressionante da natureza, abaixo do nível do mar e com uma taxa de salinidade única no mundo. Empoçado em pleno deserto, o mar Morto é guardado pela impressionante elevação de Massada, antiga fortaleza de Herodes, onde os judeus resistiram aos romanos e optaram pelo suicídio coletivo para fugir à escravidão.
Deslocando-se uma noite, os navios levam o cruzeirista ao porto de Haifa, o maior de Israel, encravado numa das mais belas baías do mundo. A meia hora de táxi, pode-se conhecer Acro, a antiga São João d'Arce fundada pelos cruzados, cidade que espanta os visitantes pelas características da Europa medieval, jóia única no contexto arquitetônico do Oriente Médio.

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