São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996
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Diretor prevê evolução gradual

DANILO VALENTINI
DA REPORTAGEM LOCAL

As seleções da América do Norte, Central e Caribe só terão resultados expressivos a partir das Copas do Mundo de 2002, na Coréia do Sul e no Japão, e 2006.
A opinião é do diretor técnico da Concacaf, Marcos Falopa.
Para ele, o futebol nos países caribenhos se aperfeiçoará a médio e longo prazo.
"Existem bons talentos individuais na Jamaica, Trinidad e Tobago e Cuba, por exemplo. O que falta é um bom trabalho técnico e administrativo para desenvolver boas equipes até os Mundiais de 2002 e 2006", disse.
Ele acha que ainda é muito cedo, inclusive, para seleções como EUA e Costa Rica, que já disputaram Mundiais, conquistarem grandes triunfos no futebol.
A exceção é o México, que tem tradição em torneios internacionais e já abrigou duas Copas do Mundo, em 1970 e 1986.
O time, entretanto, ficou atrás da Jamaica no Grupo 3 da fase de classificação das eliminatórias.
"O futebol jogado pelos países administrados pela Concacaf, apesar de estar evoluindo, ainda é muito ingênuo", disse Falopa.
"Falta um pouco mais de malícia aos jogadores e até aos juízes", acrescentou.
Ele aponta a inexperiência e as limitações técnicas e táticas como as principais dificuldades encontradas pelas equipes.
A grande virtude do futebol das "Américas", segundo Falopa, é a boa organização do calendário e o planejamento.
(DV)

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