São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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SP terá mais 44 pedágios até 2000
MAURO TAGLIAFERRI
O fenômeno será um reflexo da política do governo de São Paulo de concessão para a exploração, por empresas da iniciativa privada, de estradas do Estado. "A concessão é a única saída para o governo executar grandes obras e aliviar os gastos com conservação da malha viária", afirmou o superintendente do DER, Luiz Carlos David. O exemplo do funcionamento da concessão é a Presidente Dutra (Rio-São Paulo), recuperada pela empresa NovaDutra. Mesmo sem um prazo para o deslanche das concessões em São Paulo, o fato é que, detonado o processo, o que se prevê para o final de 97 ou o início de 98, o Estado verá uma multiplicação de pedágios que, calcula-se, seguirá até o ano 2000. O DER calcula que serão criadas, no mínimo, mais 44 praças até o ano 2000. Hoje, há 30 pedágios nas rodovias paulistas. O crescimento se deve à permissão que as empresas concessionárias têm de cobrar tarifas em suas estradas. Em troca, devem mantê-las conservadas e executar obras de duplicação. Atualmente, cerca de 80% da arrecadação anual do DER sai dos pedágios: US$ 200 milhões. Só o ônus pago pela concessionária da Anhanguera/Bandeirantes dobraria essa receita. Próximo Texto: Federais 'privatizadas' já são 4 Índice |
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