São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

PRONTA ENTREGA
Cabala
Garimpeira de idéias, histórias, correntes filosóficas, sons de todas as eras e novidades étnicas em geral, Lili Guimarães (foto) não tem exatamente do que se queixar. Depois de ter feito um pouco de tudo -e de tudo um pouco-, o seu caminho nada oculto estava mesmo na estante. Em meio à chamada onda esotérica que agitava o país há cinco anos, a fonoaudióloga de formação virou uma bem-sucedida livreira. Posando como dona da Spiro, hoje pilota nas horas nada vagas um dos pedaços mais zen da alemada Lorena, nos Jardins. É ali que -entre 12 mil títulos e mais de 4.000 mil CDS- a moça está sempre com a antena ligada -e o pé no terceiro milênio.
*
Demônio se espanta?
Sim -se você o vê como anjo.
Qual o caminho das pedras?
Ter coragem de molhar os pés.
Como se abastece a cabeça?
Com um livro que leva até o coração.
A grande alquimia da vida é....
A paixão.
Vazio fica cheio?
O desafio é manter o vazio.
Quem merece ficar junto na mesa de debate?
Companheiros com senso de humor.
Como se sacode as idéias?
Ficando quieto.
Anjo da guarda guarda?
Guarda -se você pede.
Ação ou meditação?
Tudo junto.
E se a luz no fim do túnel está fraca?
Ela nunca apaga -nós é que não a enxergamos.
Com quem está a lanterna na virada do século?
Se eu soubesse, já estava junto.
Que história nunca tem fim?
Todas são infinitas.
A busca mais perfeita é aquela que....
Que garimpa o amor
Águas passadas movem moinhos?
E como.

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