São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996
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Empresas têm segmentação

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Há empresas no segmento de "família muda e vende tudo" especializadas em liquidar móveis e artigos de pessoas em mudança para o exterior.
Zaquie Meredith negocia, na maioria das vezes, com funcionários de consulados e multinacionais para conseguir clientes.
"Já morei nos Estados Unidos e tenho grande conhecimento no meio", afirma.
Ela está no ramo há 14 anos. Começou, quase por brincadeira, com uma amiga nos EUA e, de volta ao Brasil, percebeu que havia mercado e começou a trabalhar.
Importados
A alemã Gabi Lambsdorff, 52, só trabalha com norte-americanos que estão deixando o país.
Segundo ela, os produtos importados são mais procurados e têm maior valor.
Mas, se por um lado os artigos estrangeiros têm mais credibilidade, por outro, a restrição do mercado faz com que Gabi realize menos vendas que os concorrentes. "Faço cerca de quatro vendas por ano", conta.
Classificação
Ela classifica as vendas em três categorias para estabelecer preços: itens que se não forem vendidos não têm utilidade recebem um preço baixo; peças que podem ser aproveitadas caso não sejam vendidas levam preços de mercado.
Há ainda os objetos que o dono da casa não quer vender. Nesses casos, Gabi estabelece preço acima dos de mercado para dificultar a venda ou para que o cliente fique satisfeito.

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