São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996
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Eleitores 'esquecem' tramas

MARIANA SCALZO; DANIEL CASTRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Janete Clair, cultuada como a grande dama do folhetim, teve apenas três novelas votadas: "Pecado Capital", "Irmãos Coragem" (1ª versão) e "Selva de Pedra" (1ª versão).
A autora dominou a produção de novelas nos anos 70 na Rede Globo. Entre 1970 e 1980, Janete escreveu uma novela por ano.
"O Astro", um de seus grandes sucessos, estrelada por Francisco Cuoco -e que trouxe à tona a pergunta "quem matou Salomão Hayala?"-, foi lembrada apenas duas vezes, mas não teve nenhum voto. "Pai Herói", "Véu de Noiva", "Duas Vidas" e "Sétimo Sentido" não obtiveram nenhuma menção.
"O Bem-Amado", de Dias Gomes (1973), foi lembrada, mas não recebeu nenhum voto. A novela, primeira em cores, consolidou a faixa das dez. Retratava a fictícia cidade de Sucupira e as confusões do prefeito Odorico Paraguaçu (Paulo Gracindo). A trama virou seriado nos anos 80.
"A Próxima Vítima", de Silvio de Abreu, grande hit de 95, não recebeu votos. Foi apenas lembrada por cinco personalidades.
A produção quebrou a tradição do novelão no horário nobre da Globo e colocou no ar uma trama policial com vários crimes.
Glória Perez foi completamente esquecida na eleição. A autora de "Barriga de Aluguel", "De Corpo e Alma" e "Explode Coração", entre outras, não recebeu nenhum voto ou menção.
As produções do SBT também não ganharam nenhum voto.
(MS e DC)

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