São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 1996 |
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Maluf não supera expectativa pré-posse
ROGÉRIO GENTILE
Dias antes de assumir a prefeitura, 63% das pessoas acreditavam que o seu desempenho seria ótimo ou bom. Hoje, 57% avaliam o seu governo dessa forma. Por outro lado, a avaliação negativa foi menor do que a esperada antes da posse. Naquela época, 13% diziam que o governo seria ruim ou péssimo. Hoje, 11% mantém essa opinião. É o mais baixo índice de desaprovação desde o início do governo. Seis meses depois da posse, por exemplo, 41% avaliavam a gestão como ruim ou péssima. No final de 1992, 17% das pessoas acreditavam em um governo apenas regular. Hoje, 30% colocam a gestão Maluf nesse patamar. Nota 6,8 O governo Paulo Maluf termina com uma nota média, atribuída pela população, de 6,8. O prefeito recebeu nota 10 de 20% dos paulistanos -principalmente dos que possuem até o 1º grau (26%), dos que ganham até 10 salários mínimos (22%) e dos que têm 60 anos ou mais (45%). Para 16% da população, o prefeito merece nota abaixo de 5 (sendo que ele é avaliado com nota zero por 5% dos entrevistados). Entre os principais críticos da administração Maluf estão os simpatizantes do PT (28%) e os que possuem grau superior de escolaridade (19%). A atuação do prefeito é elogiada, principalmente, nas áreas de asfaltamento e de calçamento de ruas (20%), de trânsito (17%) e de moradia (14%). A saúde, que neste ano foi marcada pela implantação do PAS (Plano de Atendimento à Saúde), ficou com 9% de menções. As grandes obras viárias (túneis e viadutos) foram citadas positivamente por 7% dos entrevistados. A educação, que era considerada o ponto forte da administração Luiza Erundina, foi citada positivamente por apenas 4% dos moradores de São Paulo (contra 16% na última pesquisa feita durante a gestão do PT). (RG) Texto Anterior: Maia obtém melhor desempenho no fim Próximo Texto: Maia obtém melhor desempenho no fim Índice |
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