São Paulo, sexta-feira, 2 de fevereiro de 1996
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Falências caem em SP mas permanecem altas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O número de falências na cidade de São Paulo caiu 39,7% no mês passado, em comparação com dezembro de 1995.
Foram requeridas 802 falências em janeiro passado, segundo dados entregues ontem pelo presidente da Associação Comercial de São Paulo, Élvio Aliprandi, à equipe econômica.
Mas, em relação a janeiro de 1995, os pedidos de falência registraram crescimento de 197%, o que indica que, apesar da queda, o número continua elevado.
Na última semana de janeiro, a média diária de falências foi de 62 pedidos -contra 40 nos primeiros dias do mês- e isso indica tendência à alta, avalia Aliprandi.
Os dados entregues ao secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Roberto Mendonça de Barros, revelam 132 mil registros de inadimplência no Serviço Central de Proteção ao Crédito em janeiro.
Foi um crescimento de 15,4% em relação a janeiro de 95. Em comparação com dezembro, o aumento é de 17,5%.
Aliprandi disse que as medidas de flexibilização adotadas no ano passado foram insuficientes para reduzir o número de devedores.
Segundo ele, a maioria da micro e pequenas empresas de São Paulo ainda não conseguiu renegociar suas dívidas.
Aliprandi pediu a Mendonça de Barros medidas para que os gerentes dos bancos apliquem a resolução 2.648 do Banco Central.
Ela permite que micro e pequenas empresas renegociem suas dívidas até R$ 80 mil com juros de 12% ao ano e correção pela TR (Taxa Referencial de juros).

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