São Paulo, quinta-feira, 8 de fevereiro de 1996 |
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Burle Filho vence eleição à Procuradoria de São Paulo
CLÁUDIA TREVISAN
Burle obteve 859 votos, e Marrey, 640. Em terceiro ficou o procurador Plínio Gentil, com 221. A escolha do novo procurador-geral depende da decisão do governador Mário Covas (PSDB). Os três procuradores integrarão a lista tríplice que será entregue a Covas hoje ou na segunda-feira. O governador tem a prerrogativa de escolher qualquer um dos nomes da lista. Covas enfrenta agora um dilema. Por razões históricas, se identifica mais com Marrey, que chegou a trabalhar no governo de outro tucano, o ex-governador Franco Montoro. Pesa ainda o fato de Burle ser identificado pela oposição como integrante do grupo ligado ao ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB), que se fortaleceu nas gestões dos dois governadores peemedebistas Orestes Quércia e Fleury Filho. Mas decisões de Covas em outros casos indicam que ele poderá nomear Burle. Em todos as situações em que teve de escolher com base em listas tríplices, Covas optou pelo mais votado. A grande diferença de votos em relação a Marrey também favorece Burle. Quando foi eleito há dois anos, o atual procurador-geral venceu por apenas 12 votos. Para Burle, o raciocínio não se sustenta. Os integrantes do Ministério Público tinham a possibilidade de votar nos três nomes. Mapeamento final do resultado mostrou que 205 eleitores votaram em Marrey e Gentil, que teve só 9 votos individualmente. Texto Anterior: Estatais vão tentar captar US$ 900 mi no exterior Próximo Texto: Governo tem maioria para aprovar Sivam Índice |
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