São Paulo, quinta-feira, 8 de fevereiro de 1996
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Indústria investe pesado em publicidade

EDWIN MCDOWELL
DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Independente do resultado de 1995, quando o número de passageiros deve ter ficado pouco abaixo dos 4,6 milhões do ano anterior, a indústria de cruzeiros marítimos terá de responder algumas perguntas em 1996.
Entre elas: pode o mercado absorver os mais de 13 mil leitos disponíveis nos sete navios que devem ser lançados neste ano?
O fechamento repentino da Regency Cruises em outubro, com metade de sua frota no mar, vai abalar a confiança do consumidor?
Companhias com problemas financeiros vão fechar, se fundir ou buscar alianças com as mais fortes? Os descontos vão imperar?
Enquanto espera por respostas, a maior parte da indústria trata o ano passado como aberração.
Ela espera recuperar o crescimento na primavera e no verão boreais (outono e inverno no Brasil) com os novos navios e o maior orçamento publicitário da história.
Entre as otimistas está a novata Canaveral Cruise Line, que oferece cruzeiros de dois dias de Port Canaveral (Flórida) para as Bahamas por US$ 179 por pessoa.
"Investiremos em passageiros de primeira viagem", diz Michael Kosmas, vice-presidente da empresa. "Como estamos na Flórida central, temos localização para atrair pessoas que visitam a Disney, entre elas os que querem um cruzeiro, mas não querem ficar muito tempo no mar."
Controlada pelo grupo Kosmas, de New Smyrna (Flórida), companhia que administra 12 hotéis no Caribe, o navio da Canaveral é o Dolphin 4, para 670 passageiros.
Mas o lançamento dos cruzeiros em janeiro foi adiado por causa das nevascas que fecharam o estaleiro onde estava o navio.

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sobre cruzeiros marítimos à pag. 6-24

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