São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 1996
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História assusta no 2º dia da Unicamp

DA REPORTAGEM LOCAL

A Unicamp realizou anteontem o segundo dia de provas da etapa final do vestibular. Os candidatos consideraram a prova de química fácil e a de história, difícil.
Segundo o estudante Claudio Longato Júnior, 18, candidato a medicina, o nível da prova de história foi alto. "Quem não tinha um conhecimento aprofundado sobre os assuntos pedidos não conseguiu responder. Não dava para enrolar", disse.
"Os examinadores propuseram temas pouco convencionais. Fiquei um pouco assustado", disse Carlos Eduardo Saffiotti, 26, que está prestando música popular.
A maior parte dos vestibulandos considerou o exame de química simples. Para Kalina Ramos Porto, 18, candidata a ciência da computação, as questões não apresentaram dificuldade: "Os examinadores perguntaram o básico".
Para o professor Francisco Alves da Silva, coordenador do curso Objetivo, a prova de história foi boa, principalmente porque priorizou questões sociais.
"O candidato que se preparou não teve grandes dificuldades para resolver a prova", disse Silva.
A prova de química foi considerada de média para difícil pelo coordenador de química do Objetivo, Antônio Mário Salles.
"Foi um exame bem elaborado, com algumas questões clássicas e outras originais", disse Salles.
O segundo dia de provas teve abstenção de 21,96%. A coordenação do exame acredita que a abstenção pode chegar a 23% hoje, último dia de provas. No primeiro dia da segunda fase do vestibular a abstenção foi de 20,53%.

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