São Paulo, sábado, 24 de fevereiro de 1996 |
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'Self-service' é terceira chance de se reerguer
FÁTIMA FERNANDES
A empresa está em concordata desde agosto do ano passado, quando a holding Mesbla S/A entrou na Justiça com um pedido para negociar a dívida do grupo estimada em R$ 330 milhões. A primeira investida da loja ocorreu no final do ano passado, quando a sua diretoria decidiu mudar e vender produtos mais baratos, de até R$ 29,00. Antes da mudança, a maioria dos artigos vendidos na loja chegavam a custar a R$ 49,00. A nova estratégia de vendas valeu para todas as linhas: utilidades domésticas, roupas, perfumaria e cama, mesa e banho. A mudança no 'mix' de produtos começou mais fortemente com os artigos de Natal. A segunda investida ocorreu no começo deste ano, quando a empresa decidiu vender eletroeletrônicos nas suas 13 lojas especializadas em móveis instaladas no Rio de Janeiro e em Vitória (ES). O objetivo de vender eletroeletrônicos foi aumentar o faturamento da loja por metro quadrado. A Mesbla Móveis espera faturar R$ 12 milhões neste ano com a venda de eletroeletrônicos. Na linha de móveis, a receita esperada é da ordem de R$ 40 milhões para 1996. Nas lojas de departamento, prepara para vender computadores em parceria com a Best Buy, revenda da 47 Computer, maior distribuidora da linha Compac no país. A expectativa da Mesbla é vender entre 25 mil e 30 mil computadores em 96 (R$ 100 milhões). A Mesbla Loja de Departamentos espera faturar R$ 900 milhões neste ano. Em 1995, a empresa vendeu R$ 750 milhões. Em 1994, a loja respondeu por 47,9% do faturamento do grupo. Atualmente, a empresa emprega 3.000 funcionários e, de acordo com a sua diretoria, deve sair da concordata em 1996. (FF) Texto Anterior: Mesbla investe no auto-atendimento Próximo Texto: Desemprego entre trabalhadores do comércio se acelera em São Paulo Índice |
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