São Paulo, quarta-feira, 28 de fevereiro de 1996 |
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Consórcio assume via Dutra na sexta
ISNAR TELES
O consórcio assume o gerenciamento da rodovia, por um período de 25 anos, depois de amanhã, quando começam as obras. "Não há como evitar os congestionamentos. O usuário terá que ter uma certa dose de paciência", disse o superintendente do DNER em São Paulo, Deuzedir Martins, 54. Segundo ele, os pontos onde poderá haver transtorno aos motoristas no trecho paulista da Dutra ficam na saída de São Paulo e entre São José dos Campos (97 km de SP) e Jacareí (68 km de SP). Uma média de 60 mil carros passa por dia pela Dutra nos 10 km entre São José e Jacareí, e 150 mil, na saída de São Paulo. Em obras de recuperação feitas pelo DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) no ano passado, a Dutra chegou a registrar média diária de 5 km de lentidão nesses dois pontos. A Nova Dutra -formada pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez- assinou em outubro de 95 contrato com o governo federal que prevê a exploração de quatro pedágios na rodovia. Em troca, se compromete a recuperar e modernizar a Dutra enquanto durar a concessão. Segundo o assessor de imprensa da Nova Dutra, Maurício Cintrão, estão previstas operações tapa-buracos, implantação de sinalização vertical (placas) e horizontal (de solo), entre outras obras. O tráfego em alguns pontos da rodovia poderá ficar restrito à meia pista. A primeira etapa da recuperação deverá custar R$ 114 milhões. O investimento total deve girar em torno de R$ 717 milhões. Texto Anterior: Empresa só atende por telefone Próximo Texto: Dersa pode demitir 2.000 Índice |
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