São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996 |
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EUA esperam aprovação da lei
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
A concessão de proteção patentária a partir da data do requerimento no primeiro país em que a invenção foi registrada num limite de até 20 anos é muito mais do que os EUA esperavam do Brasil. Uma lei de proteção à propriedade intelectual dentro dos parâmetros do Organização Mundial do Comércio mais um "pipeline" (que protege produtos em fase de desenvolvimento) com curto prazo de retroatividade (de um a cinco anos) satisfariam o governo dos EUA. Os 20 anos de proteção (com 8 de retroatividade) vão muito além das expectativas norte-americanas. A questão da propriedade intelectual é o último problema sério presente na agenda entre Brasil e EUA. Sua eliminação a limpará por completo. As boas relações pessoais entre os presidentes Bill Clinton e FHC ajudam a garantir (se Clinton for reeleito) relações de qualidade como há muito não existia entre os dois países. As empresas norte-americanas também vão reagir com muita satisfação se o parecer Bezerra for aprovado e as possibilidades de mais negócios no Brasil aumentam com ela. Texto Anterior: Oposição 'arrasta' sessão e projeto não é votado Próximo Texto: 'Pipeline' cria a polêmica Índice |
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