São Paulo, domingo, 3 de março de 1996
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CARTAS

* "Entrei no plano Mille On-Line no último dia 19 de outubro. Na entrega do carro, dia 12 de dezembro, saí da revenda, rodei cerca de 3 km, o carro 'morreu' e não pegou mais. Liguei para a concessionária Treville, que mandou guinchar o carro. No dia seguinte, liguei para a revenda: informaram-me que o problema não havia sido resolvido. Continuo sem o veículo e sem informações. Gostaria que a montadora desse uma atenção ao meu problema, porque comprei um carro novo que saiu com problemas da fábrica."
Roberta Faria Nogueira (São Paulo, SP)

Resposta
A Fiat informou que os reparos foram realizados no veículo no dia 13 de dezembro pela revenda Treville. Segundo a montadora, o carro foi entregue à cliente no dia 19 de dezembro em perfeitas condições de uso.
A Folha entrou em contato com a leitora, que confirmou as informações fornecidas pela montadora.

* "Estou pagando um consórcio Volkswagen para adquirir um Gol 1.000 básico. Tenho lido nos jornais que a versão antiga do Gol deixará de ser fabricada em fevereiro. Gostaria de saber quando os consórcios vão começar a entregar aos seus consorciados o Gol versão 1.000i."
Roseli de Oliveira (São Carlos, SP)

Resposta
A Volkswagen informou que o Gol 1.000, com a carroceria antiga, continua sendo fabricado e não tem data definitiva para ser descontinuado.

* "Gostaria de saber o significado dos números e letras que constam no chassi de um veículo. Acho que esta informação é de extrema importância, principalmente para quem pretende comprar um carro usado."
Alaíde Mueno Ferreira (Indaiatuba, SP)

Resposta
O número de identificação dos veículos rodoviários é composto por 17 dígitos. Esses dígitos são formados por números e letras e são divididos em três seções. Exemplo: o chassi 9BFNNN54BTJ000111. Os três primeiros números identificam região, país e fabricante do veículo ("9" indica o continente América do Sul; "B" é o país de origem -Brasil; o "F", de Ford, é a letra que identifica a montadora; os carros da Fiat usam a letra "D"). Os próximos seis dígitos formam a segunda seção e identificam as características gerais do veículo. Cada fábrica usa os dígitos que preferir, para designar a família do carro, modelo, tipo de carroceria e motor. A terceira seção é composta pelos últimos oito dígitos. A letra "T" indica o ano de fabricação do veículo (no exemplo, significa que o carro foi fabricado em 1996. Os modelos fabricados em 1995 usam a letra "S"). O "J" identifica em que fábrica o carro foi montado (representa a fábrica Pacheco, da Ford, em Buenos Aires). Os seis últimos dígitos identificam o número sequencial de montagem.

* "Tenho um amigo que comprou recentemente um Gol 1.000 95/96, que ainda utiliza a carroceria antiga. Observei que na nota fiscal do veículo foi descrito 'motor AP 1.000'. Gostaria de saber se esta informação é correta e quando esse motor começou a equipar o carro."
Irving Moreira Lopes (Santos, SP)

Resposta
A Volkswagen informou que o Gol 1.000 é equipado com o motor AE, fabricado pela Ford. No segundo semestre de 96, quando a nova fábrica de motores da Volkswagen estiver operando (na última quinta-feira foi lançada a pedra fundamental para a construção da fábrica), um novo motor, EA 111, começará a ser a produzido. Parte desse motor será fabricada em alumínio. Segundo a montadora, esse novo motor substituirá o AE 1.000 no Gol, ainda este ano. O motor AP (Alta Performance) equipa apenas as versões de 1.600 centímetros cúbicos (cc) a 2.000 cc.

* "Estou tentando comprar, há três semanas, na revenda Autosole, um Mille EP. Depois de ter acertado com o vendedor um financiamento com entrada de R$ 6.000 e saldo de R$ 5.100, em 18 prestações de R$ 422, pelo Banco BMG, fui chamado para assinar o contrato. Entregaram-me três vias e uma nota promissória em branco. O funcionário do banco me explicou que não poderia preencher o contrato, mas apenas a nota promissória, porque o financiamento era em dólar (não legalizado). Recusei-me a assinar e propus o cancelamento do negócio. Como o valor da entrada já havia sido sacado, disseram que tentariam o financiamento pelo Banco Fiat. No dia 18 de dezembro, fui informado, por telefone, que a nova financeira estava questionando a aprovação do crédito, pois o financiamento do carro 'popular' estaria sendo cancelado pelo Banco Fiat. É inacreditável que a revenda Fiat não conheça suas próprias regras de financiamento."
Fabianne Pacini (São Paulo, SP)

Resposta
A Fiat esclareceu que no dia 12 de fevereiro entrou em contato com a cliente e foi informada de que ela já havia optado pela compra de um veículo de outra marca.

* "Pretendo comprar um Peugeot 205 XSi. Como a Folha já fez testes com o carro, gostaria que me enviassem cópias da reportagem. Gostaria de saber também se é possível e viável instalar um turbocompressor no modelo 106 XN. Ele perderia muita resistência? Seria mais vantajoso comprar um 205? Qual das duas versões é mais bem adaptada às estradas brasileiras?"
André Moro (São José dos Campos, SP)

Resposta
Cópias de reportagens publicadas devem ser solicitadas ao Banco de Dados (tel. 011/224-3985 ou 011/224-3917, em horário comercial). Segundo o preparador de motores Vinicius Losacco, a instalação de um kit turbo para automóveis importados não é tão fácil como parece. Losacco explica que o custo é muito alto. O preparador esclarece que, caso o leitor queira optar por um carro com melhor desempenho, é mais viável a compra do modelo 205. Losacco recomenda um test-drive antes da compra do veículo. Fabricado no Uruguai, o modelo 205 tem pneus de maior diâmetro e suspensões mais robustas, teoricamente melhores adaptados para o uso no piso brasileiro.

* "Tenho um Chevette SL, ano 79. Gostaria de saber onde posso encontrar painel e volante originais para esse modelo, ambos na cor marrom."
Luiz Edoardo Pieroni (São Paulo, SP)

Resposta
A General Motors informou que não dispõe dessas peças em estoque. Mais informações sobre peças para carros fora de linha da marca podem ser obtidas junto ao Chevrolet Clube do Brasil, av. General Ataliba Leonel, 573, Santana, tel. (011) 267-6870, CEP 02033-000.

Cartas devem ser enviadas para Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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