São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996
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Chuvas inundam de vida o Pantanal

VANESSA DE SÁ
ENVIADA ESPECIAL AO PANTANAL

A água é a vida do Pantanal. A cada seis meses, o regime das chuvas determina a cor e a cara da região, encravada entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A cada seis meses, as chuvas tornam o Pantanal mato-grossense na maior planície alagável das Américas e num dos mais importantes refúgios e rota de migração de aves do planeta. Com quase 140 mil quilômetros quadrados, ou cerca de 93 vezes a cidade de São Paulo, a parte brasileira do Pantanal atrai aves dos dois hemisférios: dos EUA ao sul da Argentina.
Por isso, essa é uma das regiões preferidas de um grupo seleto de pessoas que chegam de todas as partes do mundo apenas para ver e escutar o canto das aves: os birdwatchers.
É ali também um dos últimos refúgios da maior arara do mundo: a arara-azul, em perigo de extinção.
Embora tenha recebido o nome, o Pantanal não é um grande pântano. Ao contrário. Chamada melgaço pelos portugueses até 1850, a região lembra mais um mosaico de vegetações, que vão desde paisagens parecidas com as encontradas na floresta amazônica aos campos abertos, ideais para a pecuária.
Por ser tão diverso, o ecossistema foi chamado pelos cientistas de complexo do Pantanal.

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sobre o Pantanal nas págs. 6-2 a 6-10

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