São Paulo, terça-feira, 5 de março de 1996 |
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Equipe brinca de dar sustos
MÁRIO MAGALHÃES
Eles dormem em cabanas no meio do mato. Cada uma abriga dois ou três atletas. Alguns, como Beto e Zé Maria, ficam nas moitas, à noite, dando sustos em quem passa. Outros usam cordas de náilon e ficam tocando o sino de cada cabana. O hóspede abre e não encontra ninguém. Anteontem à noite, o lateral Zé Maria foi para a cabana de Beto, Flávio Conceição e Amaral para ver um filme de terror -estava só no quarto e teve medo. "Pior é o Amaral acordando à noite e gritando, como se os mortos estivessem atrás dele", contou Beto. Amaral foi, na adolescência, funcionário de funerária. Como no hotel de Tandil, cidade onde a seleção ficou na primeira fase do Pré, a TV não sintoniza emissoras brasileiras. Os jogadores passaram a manhã de ontem na praia em frente ao hotel. "Eu não entrei no mar porque não sei nadar e posso me afogar", disse Amaral. (MM) Texto Anterior: De muletas, Ronaldo se diz 'homem-gol' Próximo Texto: Calendário da seleção Índice |
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