São Paulo, domingo, 10 de março de 1996
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Treinador do boxe vem da ilha

RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Cuba é, sem dúvida, a primeira força do boxe amador e vai enfrentar o orgulho dos anfitriões da Olimpíada de Atlanta, EUA, conhecidos pelo sucesso no pugilismo profissional.
Mas a presença cubana pode se estender na modalidade dentro dos Jogos Olímpicos: treinadores da ilha comandam várias seleções da América Latina, entre elas o Brasil e a Argentina.
A delegação brasileira, que está presente em Buenos Aires disputando o Torneio Pré-Olímpico, tem o comando técnico dividido entre o paraense Ulisses Pereira e o cubano Francisco García.
Anteontem, no primeiro dia de disputa da seletiva sul-americana, o Brasil obteve uma vitória. Foi entre os pesos-médios, até 75 kg, com José Rodrigues aplicando nocaute técnico no uruguaio Luis Méndez.
A principal contribuição do cubano García foi o reforço na preparação física e na alimentação.
O Brasil tem 12 boxeadores disputando vagas em 10 categorias. Há uma grande possibilidade de sete se classificarem.
A única medalha olímpica do Brasil na modalidade foi conquistada por Servílio de Oliveira, bronze no peso-mosca (51 kg), na Olimpíada de 1968, no México.
Os técnicos cubanos, como Francisco García, além do dinheiro ganho nos acordos com organismos brasileiros, continuam recebendo um salário em Cuba, por volta de 300 pesos cubanos (US$ 30). O período de trabalho costuma durar de seis meses a dois anos.
(RB)

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